Setembro amarelo: saúde mental no ambiente de trabalho

Nesse mês da Campanha brasileira de Prevenção ao Suicídio, o Setembro Amarelo, a Faculdade Elo quer demonstrar todo o apoio. Relembramos alguns bons hábitos que auxiliam a saúde física e mental no ambiente de trabalho, pois compreendemos que o mercado profissional é competitivo, a pressão é grande, e os ambientes empresariais necessitam ter sempre mais atenção às questões humanas. 

10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio

O Setembro Amarelo é uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida, apoiada por associações de medicina e psiquiatria. Nesse mês, é comum que instituições públicas e outros locais sejam iluminados com a cor amarela como, por exemplo, o Cristo Redentor e o Congresso Nacional. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, no Brasil, o suicídio mata mais do que alguns tipos de câncer: todos os dias, 32 brasileiros tiram suas vidas. 

Principalmente na era da tecnologia, o excesso de estímulos é um dos danos para a saúde mental. De acordo com a neurocientista Carla Tieppo, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, a atualidade digital “implica maior carga cerebral”. O tempo todo estamos movidos por afazeres, metas, objetivos, e a sensação de cansaço, atarefamento e incapacidade de cumprir tudo o que precisa pode levar a frustração e exaustão. É um dos motivos pelos quais a tristeza relativa ao ambiente de trabalho acontece com frequência.

Saúde mental no ambiente de trabalho

A ameaça da perda de emprego, as falhas, os problemas emocionais que dificultam a concentração, o trabalho não reconhecido pelo chefe, a sensação de impossibilidade de alcançar novos patamares na empresa, insatisfação com o salário, pressões de produtividade e rapidez, dívidas ou outras mil aflições relativas ao mundo profissional e econômico, principalmente em tempos de recessão econômica, são bastante amplas e complicadas. Mas todas podem ser amenizadas por um ambiente empresarial que pense na saúde mental dos funcionários.

Gestores e funcionários atentos aos sinais de possíveis transtornos psicológicos

Infelizmente, a saúde mental ainda não é tratada de forma tão democrática quanto outros problemas, como gripes, viroses, uma cirurgia e etc. É primordial que colaboradores profissionais estejam atentos uns aos outros, de forma empática e colaborativa, para que sinais não passem despercebidos. Alterações de comportamento e humor, alguém mais quieto, que evita sair com os amigos de trabalho ou ter conversas, intolerância, agressividade, choros, e alguns outros símbolos de tristeza, irritabilidade em matéria de reações emocionais e angústia podem ser interpretados como sintomas. Idealmente, é sempre importante ter profissionais da psicologia no ambiente empresarial.

Também é importante:

• Promover palestras, eventos e reuniões que tratem da questão ou incentivem a comunicação e relaxamento dentro da equipe
• Estabelecer sempre uma comunicação benéfica, fácil e aberta
• Estabelecer políticas adequadas de saúde e segurança

Alguns fatores de risco para a promoção da saúde mental no trabalho

Horários inflexíveis, incapacidade de apresentar dúvidas, queixas ou problemáticas e solicitar apoio da equipe ou dos gestores são algumas amostras de situações que podem desencadear sensação de angústia profissional. É importante também que as tarefas indicadas aos profissionais sejam de acordo com o seu cargo, capacidade e possibilidade, pois a falta de coesão dentro da equipe e as altas cargas de trabalho são riscos à sensação de apoio profissional e ao próprio funcionário. 

Quando o profissional tem a saúde mental cuidada e preservada, além de ser uma necessidade clara e imprescindível, também funciona para a própria empresa, que diminui o absenteísmo, aumentando a produtividade. O benefício também existe para a inteira equipe, que lida com colegas de trabalho mais satisfeitos e um ambiente com mais comunicação, cooperação e empatia.